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Topics - dentolas

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A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou na terça-feira (26) o nome de Roberto Campos Neto para presidir o Banco Central no lugar de Ilan Goldfajn, atual presidente da instituição.

No mesmo plenário, também foram aprovadas as indicações de Bruno Serra Fernandes e João Manoel Pinho de Mello para a diretoria da instituição.

Mais cedo, os três indicados já haviam sido aprovados em sabatina realizada pela CAE. A aprovação das indicações será comunicada à Presidência da República.
Senado aprovou por unanimidade

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, Campos Neto foi qualificado para o cargo em votação unânime — 26 votos a zero, um desempenho superior ao de Goldfajn que há três anos recebeu um placar de 19 votos a oito.

Durante a sabatina, Campos Neto afirmou que manterá a agenda atual do Banco Central, mas vai focar em medidas que promovam a educação financeira e inovações.

Disse também que vai estudar ações que viabilizem maior transparência no setor financeiro para que a população conheça as opções de investimentos e assim poderem escolher o que achar melhor para o seu orçamento.
Reiterou interesse em blockchain

No início do mês de fevereiro, Campos neto havia dito que tinha estudado e se dedicado intensamente ao desenho de como será o sistema financeiro do futuro — ele disse que participou de estudos sobre blockchain e ativos digitais.

Quando falava ao plenário em relação a medidas de inovação e eficiência para deixar o Brasil bem posicionado quanto às novas tecnologias, o futuro presidente reiterou seu interesse na tecnologia blockchain.

Ele falou que Blockchain, Inteligência Artifical (IA), identidade digital, pagamentos instantâneos, open banking, dentre outras inovações, estão alterando completamente os modelos de negócios e os serviços financeiros, segundo publicação do O Globo.
A experiência de Campos Neto

Formado em economia, com especialização em finanças, pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Campos Neto tem 49 anos.

Entre 1996 e 1999, ele trabalhou no Banco Bozano Simonsen, onde ocupou os cargos de operador de Derivativos de Juros e Câmbio, operador de Dívida Externa, operador da área de Bolsa de Valores e executivo da Área de Renda Fixa Internacional. De 2000 a 2003, trabalhou como chefe da área de Renda Fixa Internacional no Santander Brasil.

Conforme lembrou a Agência Brasil, o avô do futuro presidente do Banco Central, o economista Roberto Campos, comandou o Ministério do Planejamento no governo Castelo Branco, de 1964 a 1967. Nesse período, ele foi um dos idealizadores e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de agosto de 1958 a julho de 1959.

fonte: https://portaldobitcoin.com/futuro-presidente-do-banco-central-do-brasil-volta-a-defender-blockchain/

32
Em meio à notícia do lançamento do domínio ‘.dev’ do Google, alguém não perdeu tempo e registrou dois novos domínios na terça-feira (19), o ‘bitcoin.dev’ e o ‘blockchain.dev’. A informação partiu de um usuário no Reddit chamado ‘salsa-system’, que escreveu:

“O domínio bitcoin.dev foi registrado ontem pelo Google. O mesmo aconteceu com o blockchain.dev”, postou.

Os domínios de topo (TLD, do inglês top-level domain) são muito procurados no setor criptoeconômico. Dependendo do valor histórico, um termo ou produto que se encontra em uma hype, um TLD pode custar muito caro.

Neste caso, o bitcoin.dev custou US$ 12.500, cerca de R$ 45 mil, que foi o valor estipulado para o lançamento. O preço nesta quarta-feira (20) caiu para US$ 3.500, aproximadamente R$ 13 mil. No final de fevereiro, o valor será reduzido a US$ 20, ou R$ 75.

Na plataforma de registro do domínio ‘.dev’ do Google — criado especificamente para desenvolvedores e para o setor tecnológico, segundo a empresa — ainda há vários termos importantes da criptoeconomia que não foram reivindicados.

Alguns exemplos são: ‘satoshi.dev’, ‘btc.dev’, ‘ripple.dev’, entre outros. Um dos termos mais famosos, ‘ethereum’, já não se encontra mais disponível.

Na publicação que anuncia a oferta do Google, a empresa diz esperar que o ‘.dev’ seja um novo lar para os usuários construírem suas comunidades, aprender as tecnologias mais recentes e mostrar seus projetos.

Descrevendo o produto como um “domínio perfeito”, na ocasião a nota dizia que pessoas e empresas poderiam utilizar o programa de acesso antecipado para adquirir seus nomes de domínio preferidos.
Domínio de topo estava adormecido

Atualmente, plataformas e organizações como GitHub e Salesforce, por exemplo, já usam o novo TLD. A ação do Google, de alguma forma, pode ser uma tentativa de harmonizar a comunidade de desenvolvedores.

Segundo o Bitcoinist, a aquisição do TLD ‘.dev’ pelo Google em 2015 causou um alvoroço das partes interessadas do setor. Na época, os desenvolvedores usavam o domínio para seus protocolos internos de testes de websites.

A situação ficou ainda mais tensa quando a empresa deixou o domínio privado, fazendo com que as páginas de teste parassem de funcionar.

De qualquer modo, disse o site, parece que o Google está começando a mergulhar seus dedos em Bitcoin.
Bitcoin no teclado do Google

Recentemente, o Google adicionou o símbolo do Bitcoin (₿) no teclado para dispositivos com o sistema iOS.

Para encontrar o novo recurso, verifique se você tem o aplicativo Gboard instalado em vez do teclado padrão da Apple. Quando o Gboard estiver em funcionamento, pressione e segure o cifrão.

O novo símbolo, que ainda não aparece no Android, estará ao lado de outras moedas conhecidas, como dólar, euro e libra.

fonte: https://portaldobitcoin.com/google-registra-os-termos-bitcoin-e-blockchain-no-dominio-dev/

33
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) começou a expedir seus primeiros diplomas emitidos via blockchain, conforme reportou a instituição na última sexta-feira (22).

Segundo o artigo, os primeiros certificados foram entregues na quinta-feira (21) no auditório da Universidade, quando 11 graduados dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação receberam o diploma digital.

Para evidenciar o marco, a UFPB realizou uma solenidade que foi presidida por Ariane Sápela, pró-reitora da instituição, e contou com os professores do centro de informática responsáveis pela implantação do novo sistema de emissão de diplomas.

Na próxima terça-feira (26), a Universidade vai apresentar a inovação no ‘ForGRAD Nacional’, um fórum que vai reunir, além da UFPB, os pró-reitores das seguintes instituições:

Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), Instituto de Educação de São Paulo (Colégio IESP), Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

O projeto que efetivou o diploma digital via sistema descentralizado é ‘Serviço de Registro, Autenticação e Preservação Digital de Documentos (GT-RAP)’.

Ele foi financiado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), uma organização ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia do governo federal brasileiro.

O novo serviço emite e autentica os diplomas sem risco de perda das informações, que devem ser capazes de perdurar além das instituições e sistemas de origem, disse a instituição, acrescentando:

“A solução tecnológica vai na direção de uma demanda crescente nos meios universitários por mais segurança na expedição de diplomas e de outros documentos que certificam a formação em nível superior”.

A publicação também discorreu sobre o crescente registro de casos de falsificação de diplomas em delegacias de polícia de várias regiões do país.
Responsáveis pelo projeto de blockchain

Segundo a UFPB, o sistema foi construído sob a coordenação dos docentes e pesquisadores Guido Lemos e Rostand Costa, do Núcleo de pesquisa e extensão, Lavid, com a colaboração do professor e pesquisador Daniel Faustino, da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) do Rio Grande do Norte.

Contou, também, com a equipe de desenvolvedores do STI/UFPB, com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e com o Instituto de Tecnologia e Sociedade do RJ (ITS Rio).

fonte: https://portaldobitcoin.com/universidade-brasileira-emite-primeiros-diplomas-via-blockchain/

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A Força Tática da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) recebeu uma denúncia anônima e localizou uma mineradora de bitcoin que pertence a membros do PCC, uma das maiores facções criminosas do país.

Segundo a denúncia anotada pela PM, a mineradora era usada por membros da organização para lavar dinheiro oriundo de atividades ilícitas. A reportagem foi mostrada no programa Operação de Risco da Rede TV! que foi ao ar no domingo (03).

Apresentado por Jorge Lordello, que é advogado e especialista em segurança, o programa falou com dois dos policiais que participaram da operação, até então, atípica para eles. “Você já tinha se deparado com algo nesse sentido?”, perguntou Lordello.

“Não. A ocorrência com esta especificidade eu nunca deparei. Nem eu nem os policiais que estavam comigo nos deparamos com uma ocorrência do tamanho e sofisticação do crime”, respondeu o tenente Goulart.

O policial disse que normalmente quando eles têm operação em uma casa protegida por criminosos, chamadas de “casas-bomba”, eles encontram armas, drogas, dinheiro, sendo esta, a primeira vez que eles se deparam com este tipo de produto.

“O crime migrou, ele sofisticou. É um crime bem organizado, bem complexo. Na verdade ele transformou o dinheiro ilícito de tráficos e roubos em bitcoin”, disse o outro policial, cabo Samuel.
Mineradora era monitorada

Depois de receberem informações pelo Disque-Denúncia de que uma pessoa filiada a uma facção criminosa de São Paulo mantinha uma casa com ilícitos, os policiais seguiram para o local (não identificado nas imagens) que foi cercado e a casa invadida.

A reportagem mostra que as portas estavam fechadas, mas não trancadas, o que facilitou a entrada dos policiais. Não havia ninguém na residência.

Ao adentrar, um dos cômodos da casa revelou um equipamento típico de mineração de bitcoin — o local supostamente estava sendo monitorado à distância por uma câmera de vigilância, instalada discretamente como lâmpada.

Por ser uma abordagem incomum na rotina dos policiais, eles enviaram fotos do equipamento a um especialista que confirmou que se tratava de uma mineradora de criptomoedas. Também foram encontrados um notebook, um cofre e uma maquininha de cartão.
Whatsminers M3, próprio para mineração de bitcoin, apreendidos pela polícia (Imagem: Reprodução)
Local seria ampliado

Segundo os policiais, várias mudanças na estrutura da casa estavam em andamento, possivelmente para a implantação de ar-condicionado e ampliação do negócio — as janelas já haviam sido arrancadas e fechadas em alvenaria, bem como cabos de internet distribuídos.

A polícia recolheu, então, todos os equipamentos e os levou para o 47º Departamento de Polícia de Capão Redondo, bairro da Zona Sul de São Paulo.
Líder do PCC está em presídio federal

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) autorizou os governos federal e de São Paulo a transferir Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e mais 21 integrantes da facção criminosa para presídios federais.

A remoção foi realizada no dia 13 de fevereiro e eles foram levados da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e de Presidente Bernardes, municípios do interior do estado, para presídios federais em Brasília, Mossoró (Rio Grande do Norte) e Porto Velho (Rondônia).

De acordo com o despacho do juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci, titular da 5ª Vara das Execuções Criminais Central, em 09 de fevereiro, a decisão foi tomada em ação do Ministério Público do Estado de São Paulo depois da identificação de um plano de resgate dos presos.

fonte: https://portaldobitcoin.com/policia-sao-paulo-encontra-mineradora-bitcoin-do-pcc/

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Com o tema ‘dinheiro’, incluindo um bitcoin gigante na última ala, a escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, Imperatriz Leopoldinense, foi a penúltima a desfilar no Sambódromo da Marquês de Sapucaí na madrugada de segunda-feira (04).

Mesmo com alguns incidentes que tiraram a paz dos carnavalescos Mário Monteiro e Kaká Monteiro, a Imperatriz seguiu firme com seus 2900 componentes nas cores verde branco e ouro até o final da apresentação.

Na última ala, foi revelada uma moeda gigante de Bitcoin — do lado oposto, o símbolo da Escola — a coroa do Primeiro Reinado, período no qual a Imperatriz Maria Leopoldina de Áustria reinou no Brasil.

“Nós pensamos num tema para a imperatriz que tivesse uma relação com o momento atual: 12 milhões de  desempregados, 60 milhões de inadimplentes, então nasceu esse tema do dinheiro”, disse o carnavalesco Mário Monteiro durante a transmissão do desfile pela Rede Globo.
Imperatriz destacou a crise financeira

A Imperatriz destacou a crise financeira e falou da relação do ser humano com o dinheiro desde a sua invenção até a época atual, terminando com o ‘dinheiro virtual’ e a Imperatriz do século 21.

A apresentação foi uma crítica bem-humorada à desigualdade social. A narrativa passa por vários períodos da humanidade: antigo, moderno, contemporâneo — até mesmo lendas como Robin Hood, mitologias e o personagem dos quadrinhos Tio Patinhas fizeram parte do tema carnavalesco “Me dá um dinheiro aí”.

“Se é pra poupar, o porquinho pode até ser virtual, hashtag no infinito, com cascalho eu tô bonito no espaço sideral”, dizia um trecho da letra escrita por Elymar Santos, Maninho do Ponto, Julinho Maestro, Dudu Miler, Márcio Perci e Jorge Arthur.
Crise afetou o Carnaval

Segundo o carnavalesco Mário Monteiro, do Departamento de Carnaval da Imperatriz, é ironia falar do dinheiro agora, com toda esta crise financeira que também afetou o Carnaval.

“Está sendo um trabalho desafiador, a relação do ser humano com o dinheiro é um enredo inédito no Rio. Estamos reaproveitando e otimizando todo o material que podemos para economizar”, disse ele ao IG em meados de janeiro deste ano.
Campeã, bicampeã e tricampeã

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, ou simplesmente Imperatriz Leopoldinense, foi fundado em 6 de março de 1959 e desfilou pela primeira vez em 1960.

No entanto, a agremiação só começou a ser notada 12 anos mais tarde, quando foi tema de uma novela da Rede Globo.

A Escola de Samba foi campeã pela primeira vez em 1980 e repetiu o feito no ano seguinte, conquistando seu primeiro bicampeonato.

O outro título só veio oito anos mais tarde, em 1989. Conseguiu, então, novamente um bicampeonato nos anos 1994 e 1995 e, quatro anos mais tarde o tri, quando bateu todas as escolas de samba do Rio por três anos consecutivos, 1999, 2000 e 2001.

fonte: https://portaldobitcoin.com/imperatriz-leopoldinense-apresenta-bitcoin-gigante-no-carnaval-do-rio-de-janeiro/

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A exchange de criptomoedas Kraken, por meio de seu cofundador e CEO Jesse Powell, está oferecendo US$ 100 mil (cerca de R$ 380 mil) para quem ajudar a resolver o mistério do caso QuadrigaCX.

A bolsa canadense perdeu o acesso a R$ 700 milhões em criptoativos e fiat (250 milhões de dólares canadense) após a morte do detentor das chaves privadas. Visando aumentar a conscientização sobre a investigação em curso, a equipe da Kraken fez o anúncio no seu blog na quinta-feira (28).

“Estamos oferecendo uma recompensa de US$ 100.000 pela descoberta dos fundos de criptomoedas da Quadriga”.

Segundo a nota, a recompensa será paga em fiat ou criptomoeda a quem poder ajudar a localizar os fundos perdidos.

Desde que os fatos sobre o caso QuadrigaCX ficaram evidentes, Powell se propôs em ajudar, já que parte de fundos transferidos misteriosamente também foram parar na sua exchange.

No início de fevereiro, ele disse que sua equipe estava investigando a “bizarra história” e que era inacreditável o fundador ter morrido e as chaves ficarem perdidas.

Do montante desaparecido, a Kraken recebeu parte das 5.000 unidades de ethereum que foram enviadas da QuadrigaCX a várias exchanges, entre elas a Bitfinex, Poloniex e Binance.

Assinado pela Equipe Kraken, o comunicado faz um resumo do caso que está intrigando a Suprema Corte da província de Nova Escócia, frisando que eles sempre apoiaram na investigação de eventos como esse que “afetam toda a indústria”.

O texto ainda cita o apoio da equipe dado ao caso da Mt.Gox, cujo hack entrou para a história da criptoeconomia.
Fundos remanescentes da QuadrigaCX

De acordo com um relatório da empresa de auditoria responsável pelo levantamento de fundos da QuadrigaCX, Ernst & Young, eles já detém 51 bitcoins, 951 ethereum, 33 bitcoin cash, 2.000 bitcoin gold e 822 litecoins, transferidos em 14 de fevereiro de 2019.

A empresa disse que vai manter as criptomoedas em suas carteiras frias (offline) até uma ordem judicial.
Entenda o caso Quadriga

A morte de Cotten foi anunciada de forma tardia quando sua esposa, Jennifer Robertson, entrou com pedido de proteção ao credor na Suprema Corte da província de Nova Escócia, no Canadá, no dia 31 de janeiro.

O pedido foi acatado no dia 05 de fevereiro e a empresa não pode receber nenhum processo nos próximos 30 dias a partir desta data.

Robertson alegou que somente o marido detinha as chaves privadas das contas da exchange. Ela apresentou uma declaração de morte de uma empresa de funeral — um hospital particular de Jaipur, na Índia, chamado Fortis Escorts, também confirmou o óbito no dia 07 deste mês.

A exchange ficou inacessível uma semana após a notícia da morte de Cotten, fundador da empresa com 363.000 usuários registrados. Dentre eles, 92.000 possuem saldos em conta.
Testamento dias antes de morrer

Cotten apresentou um testamento 12 dias antes de morrer. Nele, Robertson foi registrada como a única beneficiária e executora de todo o espólio do falecido — eles não tiveram filhos.

Segundo documentos judiciais, a viúva herdou uma grande quantia (não divulgada) de ativos e de dinheiro que mantinha nos bancos Bank of Montreal e no Canadian Tire, carro de luxo de quase meio milhão de reais, iate e até mesmo um avião. É o que mostra o testamento de 27 de novembro de 2018.

Cotten, cuja morte, segundo Robertson, foi repentina, levou consigo o acesso a US$ 180 milhões em Bitcoin, Ethereum, Bitcoin Cash, Litcoin e US$ 70 milhões em fiat, caso as chaves privadas não reapareçam.

O montante totalizou, então, 250 milhões de dólares canadense (cerca de R$ 700 milhões) pertencentes a 115 mil usuários.
Laptop criptografado

No laptop, os endereços de email e o sistema de mensagens que ele usava para administrar a empresa eram todos criptografados.

Nele estavam as chaves privadas e senhas de acesso a tudo que era relacionado às finanças da QuadrigaCX — contas bancárias, fundos de criptomoedas online e offline.

Robertson, que ficou de posse do computador, disse que não conseguiu o acesso ao dispositivo justamente por estar criptografado. Ela não possuía nenhuma chave privada.

Segundo a viúva, o laptop era o único dispositivo que Cotten usava para conduzir tudo a respeito da exchange.

“O computador laptop do qual ‘Gerry’ conduziu os negócios é criptografado e eu não sei a senha ou a chave de recuperação. Apesar de vários esforços em buscas, não consegui encontrá-las em nenhum lugar”, diz o documento assinado pela viúva.

fonte: https://portaldobitcoin.com/kraken-recompensar-quem-resolver-caso-de-exchange-criptomoedas-perdeu-700-milhoes/

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai mandar o seu Superintendente de Tecnologia da Informação, Gustavo Sanches, aos Emirados Árabes para participar do evento “ICAO Blockchain Aviation Summit and Exhibition”, da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), um órgão da ONU. O evento vai acontecer entre os dias 02 e 04 de abril.

O diretor-presidente da Anac, José Ricardo Pataro Botelho de Queiroz, autorizou o afastamento de Sanches do país entre os dias 30 de março e 06 de abril para sua ida ao evento que acontecerá em Abu Dhabi. A autorização foi publicada na segunda-feira (25) no Diário Oficial da União.

A participação de Sanchez nesse evento, que tem como tema “Blockchain: Unlock Potential”, aponta o interesse da agência reguladora no uso dessa tecnologia na aviação civil no Brasil, uma vez que lá será tratado “um entendimento comum entre os Estados-Membros da aplicação da tecnologia Blockchain”.

O encontro organizado pelas Autoridades Gerais da Aviação Civil (GCAA), vai reunir representantes de Estados e de indústrias ligadas à aviação, segundo consta no site oficial da organização.

Essa é a primeira edição da “ICAO Blockchain Aviation Summit and Exhibition”. O evento tem como um dos objetivos se criar uma governança padronizada para que seja possível a adoção da nova tecnologia na aviação.

“Promover uma estrutura de governança mundial para acelerar a adoção da tecnologia Blockchain na aviação e enfrentar desafios induzidos na construção de interfaces seguras, protegidas, resilientes e eficientes em todo o sistema multidisciplinar de aviação civil”.

Sanches disse ao Portal do Bitcoin que o blockchain pode servir de grande aliada da aviação, uma vez que através dele se pode garantir a segurança operacional das aeronaves e ao mesmo tempo reduzir a burocracia.

Sanches afirma que informações de diário de bordo, da manutenção da aeronave e dos pilotos têm sido feitas ainda em papel e quando são feitas por sistema eletrônico dependem de homologação e uma série de exigências.

“A ideia de usar a Blockchain é de suprimir essas exigências. Essas informações tem de ser prestadas para o órgão regulador. Porque não armazenar essas informações de forma imutável, perene pelo próprio órgão regulador?”

Ele disse que a Embraer faz tudo de modo eletrônico, mas que isso acaba perdendo sentido pelo fato dela ter de passar todas essas informações para um formulário em papel.

Ele, contudo, deixa claro que não seria uma blockchain pública.

“O projeto se trata de uso de blockchain para armazenamento de informações obrigatórias conforme Resolução 458 (da ANAC).Em resumo é o registro das informações obrigatórias de aviação numa rede blockchain privada da Anac com os operadores que tiverem interesse na aviação civil”.

Nessa segunda-feira, ele teve uma reunião na Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) para discutir como funcionaria essa rede blockchain e qual a possibilidade de integrar nela os pilotos das aeronaves.

Gustavo Sanches é Superintendente de Tecnologia da Informação e e está no cargo Comissionado de Gerência Executiva (CGE) da Anac, desde 2016.

Ele tem atuado na área de Tecnologia há mais de 20 anos e foi responsável por implantação de 50 sistemas, grande parte no Judiciário brasileiro. Também trabalhou no desenvolvimento do sistema Tim controle, da companhia telefônica Tim.
Anac e Blockchain

O encontro em Abu Dhabi é de grande interesse da agência reguladora que fiscaliza a atividade da aviação civil no país e havia inciado o projeto de registro de dados de aeronaves pela Blockchain em dezembro.

Sanches disse depois que a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) conheceu o seu projeto fez um convite para que ele palestrasse sobre sua solução em Blockchain.

Pelo fato desse evento contar com diversas agências do setor aeronáutico, além dos representantes de alguns Estados, isso pode representar ao país um bom momento para se fazer intercâmbio de conhecimento sobre esse tema.

“A base do blockchain é a mesma, mas ele tem diversos usos. Ele pode ser usado para se fazer registro de propriedade de aeronaves no mundo inteiro. Seria um sistema confiável”, afirma.

A Organização da Aviação Civil Internacional afirma que pretende “promover a cooperação, colaboração, conhecimento e compartilhamento de informações entre os líderes do Blockchain, a indústria da aviação, agências governamentais e nações”.

Os organizadores visam também ajustar o uso dessa tecnologia com novas iniciativas que atendam os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, além dos próprios objetivos estratégicos da Organização da Aviação Civil Internacional.
De olho na tecnologia

O governo brasileiro já vem adotando algumas iniciativas em relação ao blockchain. O ministério da Justiça e Segurança Pública, capitaneado por Sérgio Moro, contudo, está com o olhar atento sobre o uso de criptomoedas em crimes contra o sistema financeiro do país.

Na semana passada, Moro autorizou a viagem da delegada da Polícia Federal Renata da Silva Rodrigues, que chefia o serviço de repressão à Lavagem de dinheiro, para Haia (Holanda) para participar da 3ª Conferência Global sobre Finanças Criminais e Criptomoedas.

Em julho de 2018, o Tribunal de Contas da União concluiu que a tecnologia pode exercer melhor fiscalização do dinheiro usado em projetos audiovisuais da Agência Nacional do Cinema (Ancine).

fonte: https://portaldobitcoin.com/governo-brasileiro-funcionario-blockchain/

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Notícia / Bitcoin não está nem perto de ficar pronto
« on: February 27, 2019, 09:27:27 AM »
O Bitcoin não está parado no tempo. Ao contrário de muitas altcoins que já tiveram seu desenvolvimento paralisado pelo bear market, o Bitcoin não está nem perto de ficar pronto.

(E ao mesmo tempo, ele está prontíssimo).

Ao contrário do que muitos pensam, a comunidade de desenvolvedores da criptomoeda não se conformou com o nível de escalabilidade, fungibilidade e privacidade do protocolo.

Diversas soluções estão sendo desenvolvidas e é de algumas delas que eu pretendo falar nesse artigo.
SegWit

O Segregated Witness já é um velho conhecido de quem acompanha o mercado. Trata-se de uma mudança na organização das informações dos blocos que coloca as assinaturas das transações separadas dos outros dados transacionais do bloco.

Além de isso permitir que os blocos contenham mais do que 1MB de informação (aumentando a capacidade de transações por bloco), corrige alguns problemas de maleabilidade no identificador das transações.

O SegWit facilita a adição de novas funcionalidades, layers 2 (segundas camadas) e o uso dos smart contracts do Bitcoin (já que torna a linguagem de script do Bitcoin mais fácil de ser atualizada).

Além disso, elimina algumas possibilidades de manipulação de transações que podiam ser utilizadas anteriormente em tentativas de fraudes.

A adoção do SegWit, no entanto, atingiu um nível muito abaixo do esperado. Segundo dados do OXT, pouco mais de 35% das transações de Bitcoin são formatadas utilizando as regras de SegWit.

Isso pode ser explicado por baixos incentivos ao uso, já que, no ano de 2018, as taxas de transação ficaram bem mais baixas e o benefício das transações menores usando SegWit não são tão relevantes.
Lightning Network

A Lightning Network (LN) também não é desconhecida dos entusiastas do criptomercado, já que o protocolo de pagamentos de segunda camada é há algum tempo alardeado como “a” solução para os problemas de escalabilidade do Bitcoin, utilizando uma rede de canais de pagamento bidirecionais

Os números de crescimento do uso da rede são animadores, já que em pouco menos de um ano, já são por volta de 2600 nodes com canais ativos e pouco mais de 18 mil canais.
Número total de canais
Número de nodes com canais ativos

Mas há um porém: apesar de a capacidade da rede estar beirando os 500 BTC, Larry Cermak mostrou em uma publicação no The Block (recomendadíssima) que 63,98% dessa capacidade se tornou disponível no início de novembro quando surgiram 20 nodes da LNBIG.com. E ninguém sabe quem está por trás da LNBIG.com. Isso vai na direção do que muitos críticos da LN apontavam — concentração da liquidez da rede em poucos players.

Outra preocupação muito frequente dos críticos é na taxa muito alta de falhas de roteamento das transações, como apontado em Junho passado pela Diar, principalmente para valores um pouco mais altos.

Mesmo na época, a resposta dos desenvolvedores foi de que o relatório da Diar era péssimo e que a Lightning estava em Beta. Portanto, os valores eram limitados propositalmente para garantir a segurança dos fundos dos usuários. Esses limites já têm sido gradativamente aumentados.

Além disso, uma série de melhorias técnicas estão no horizonte para melhorar o roteamento das transações, como:

    “Atomic Multi-Path Payments (AMP)” –  permitem que pagamentos parciais caminhem por diferentes canais, melhorando a liquidez da rede;

    “Splicing” – permite que os usuários tirem ou adicionem saldo em seus canais sem a necessidade de fechar o canal e abrir novamente;

    eltoo e Channel Factories – uma espécie de “camada intermediária” entre onchain e lightning, vão facilitar a comunicação dos estados dos canais. Isso evita perda de fundos e permitirá que canais sejam abertos entre vários usuários com apenas duas transações onchain;

    entre outras coisas que são melhor descritas no ótimo texto do Arjun Balaji para o The Block ou no de Aaron Van Wirdum para a Bitcoin Magazine.

Schnorr Signatures

O Bitcoin utiliza um esquema de assinaturas conhecido como Elliptic Curve Digital Signature Algorithm (ECDSA). Existe um outro algoritmo conhecido como Schnorr, que entregaria ao Bitcoin:

    mais velocidade na verificação das assinaturas;

    maior fungibilidade,

    além de permitir multi-assinatura de forma nativa, agregando várias assinaturas em uma só.

Essa nova forma de agregar as assinaturas não só diminuiria o tamanho do input, como seria um incentivo a coinjoin, já que passaria a ser bastante vantajoso enviar em uma mesma transação bitcoins vindos de mais de um usuário direcionados a mais de um usuário.

Acreditava-se que “Schnorr Signatures” seriam muito difíceis de se implementar, pois demandariam um Hard Fork. No entanto, essa é uma das várias implementações que se tornaram possíveis via Soft Fork devido ao SegWit.

Em suas apostas para 2019, no Medium, Arjun Balaji diz que tem 75% de confiança de que as assinaturas Schnorr serão implementadas ainda esse ano. Se ele estiver correto, será uma ótima notícia para escalabilidade, fungibilidade e privacidade da blockchain do Bitcoin.
Dandelion

Todo mundo já aprendeu que o Bitcoin não é exatamente anônimo, não é? Pelo contrário, existem várias maneiras de rastrear de onde vieram as transações.

Uma delas é a seguinte: quando um node envia uma transação, ele fica transmitindo essa transação para diversos outros nodes em busca de um minerador que inclua sua transação em um bloco. Muitas vezes esse processo de difusão acaba revelando o endereço IP daquele usuário.

É aí que entra a proposta conhecida como Dandelion: no lugar de o node transmitir a transação para vários nodes, ele envia para um outro node aleatório, que envia para outro e assim continua. Quando um node recebe a transação, joga um pequeno jogo de probabilidade para decidir se continua propagando para um node aleatório (90% de chance de continuar) ou se finalmente transmite para a rede (difusão).

Quando finalmente algum node transmite a transação, todos os outros nodes pelos quais a transação passou percebem isso e transmitem ao mesmo tempo. Assim, a dificuldade de traçar de onde veio a transação fica muito maior.

Mais uma ótima implementação que trará mais privacidade ao Bitcoin!
MAST

O Bitcoin, em todas as suas transações, utiliza scripts que definem como os bitcoins podem ser gastos. Qualquer transação possui pelo menos uma dessas condições. Uma transação simples determina que os bitcoins poderão ser gastos desde que assinados por quem os está recebendo.

Existem ainda transações mais complexas, como as que utilizam timelock (impede o gasto daqueles bitcoins por um tempo determinado) ou multisig (requerem mais de uma assinatura para que uma transação seja feita).

Além disso, pode-se também mesclar mais de uma condicionante, fazendo com que uma transação que só poderia ser assinada com duas-de-três chaves possa ser assinada com apenas uma, caso tenham se passado 5 anos, por exemplo.

Esses tipos de transações possuem dois problemas: tamanho da transação e privacidade.

Ambos são resolvidos pela implementação chamada de MAST (Merkelized Abstract Syntax Tree). Com MAST, todas essas condicionantes são hasheadas individualmente e inseridas em uma árvore de Merkle, que também é então hasheada.

Assim, as condições da transação não são expostas por padrão. Também  pode-se verificar que uma condição foi inserida na árvore de Merkle sem expor as outras condições.
Taproot

Ainda existe uma questão em relação ao MAST: todos sabem que uma transação complexa está sendo realizada. Mesclando os potenciais do MAST e assinaturas Schnorr, temos a Taproot.

Muitas vezes essas transações mais complexas incluem formas “cooperativas” de realizar a transação (quando, por exemplo, são necessárias as assinaturas de três diferentes pessoas) e incluem uma alternativa ‘não-cooperativa’, isso é, quando um dos participantes da transação quebra a confiança entre as partes se recusando a assinar.

Com Taproot, ninguém fica sabendo que aquela transação não era como outra qualquer e apenas é revelado que ela era mais complexa caso tenha que ser realizada da forma ‘não-cooperativa’.
Só estamos começando

Há diversas outras melhorias sendo desenvolvidas, como:

Covenants, que vão possibilitar maior complexidade nos scripts, viabilizando novos instrumentos financeiros e casos de uso;

Bulletproofs, para privacidade.

Além dessas, diversas implementações vão tornar os light nodes (não full-nodes) mais leves, seguros, eficientes.

Isso tudo sem falar nas sidechains, como RSK, Liquid e Drivechain.

Elas ainda são bastante embrionárias e dependem de alguns recursos pouco “descentralizados”, como a confiança em grandes federações.

RSK, por exemplo, possui seu token Super Bitcoin com uma “peg” 1:1, mas depende de federações.

De qualquer maneira, esse é justamente um ponto que os defensores do Bitcoin apontam como um trunfo: a camada base do protocolo se mantém conservadora e modificações são feitas com muito cuidado, enquanto experiências mais arrojadas são feitas nas sidechains e layer 2 solutions. A Lightning Network, por exemplo, pode dar errado e isso não afetará a blockchain.

O desenvolvimento de todas essas aplicações é mais lento do que alguns de nós gostaríamos, já que não é trivial.

O grupo core de desenvolvedores do Bitcoin é bastante reticente em realizar hard forks e procura formas de implementar as soluções que sejam compatíveis com versões anteriores.

Existem desenvolvedores trabalhando no código de todas essas features (a Blockstream, essa semana, adicionou o código referente a Schnorr em sua biblioteca para testes) e todas elas possuem uma aceitação relativamente alta entre os desenvolvedores.

Resta saber se encontrarão maior resistência quando próximas de serem implementadas.

fonte: https://portaldobitcoin.com/bitcoin-nao-esta-nem-perto-de-ficar-pronto/

39
Warren Buffet, um dos homens mais ricos do mundo, criticou novamente o bitcoin, chamando-o de “ilusão”.

Falando em entrevista a um programa da CNBC, ele disse:

“Bitcoin não tem valor único. Não produz nada. Você pode olhar para ele o dia todo e não vai sair bitcoins. É uma ilusão basicamente.”

“Isso atrai charlatães”, disse Buffett, concluindo que não há dinheiro nesse mercado, enquanto há bastante em Wall Street.

Em relação ao blockchain e sua tecnologia, ele elogiou dizendo: “É uma coisa muito engenhosa descobrir como ter uma oferta limitada e tornar mais difícil e mais caro criar”.
Buffett x Bitcoin

Não é a primeira vez que o bilionário faz comentário negativos sobre bitcoin. No passado, ele chamou-o de fraude e de bolha.

Em janeiro de 2018, em uma entrevista à CNBC, Buffett disse que “Tratando-se de criptomoedas, no geral, quase posso dizer com certeza que elas terão um final infeliz”.

Três meses depois, em entrevista para o Yahoo, o megainvestidor falou que bitcoin não é investimento e que as pessoas só compram porque esperam que alguém um dia comprará por um preço mais caro.

“Você não está investindo quando faz isso, está especulando. Não há nada de errado com isso. Se você quer apostar que alguém vai pagar mais dinheiro amanhã, é um tipo de jogo, mas não é investimento”.

fonte: https://portaldobitcoin.com/warren-buffett-diz-que-o-bitcoin-e-uma-ilusao-e-atrai-charlataes/

40
O Conselho Mundial do Ouro (WGC), organização que desenvolve o mercado no setor, defendeu o nobre metal na comparação com o bitcoin, afirmando que as criptomoedas não são substitutas ao ouro.

“Criptomoedas, como bitcoin, caíram enquanto o ouro subia”, diz um trecho de um relatório publicado pela instituição em janeiro deste ano.

A organização, cujo objetivo é estimular e sustentar a demanda de ouro desde a mineração até os investimentos, mostrou dados de 2018 para justificar a afirmativa de que as criptomoedas são ativos de risco e que não são substitutas do precioso metal.

“Como os acontecimentos do final de 2018 indicaram, foi percebido que a capacidade das criptomoedas em ser um investimento seguro ou uma reserva de valor em tempos de um mercado agitado, não se sustentou”, diz um trecho do relatório.

Além do ouro, a WGC também comparou dados do desempenho do criptoativo com os da bolsa novaiorquina Nasdaq no período entre outubro e dezembro de 2018, destacando que o bitcoin caiu 55% enquanto ela teve queda de 19%.
(Fonte: Gold.org)

O maior argumento usado pelo grupo, contudo, é que o ouro é muito diferente das criptomoedas, pois é menos volátil, possui liquidez e negocia em um mercado regulado.
Bitcoin torna à casa dos US$ 4 mil

Na terça feira (19), o Bitcoin voltou a ser cotado acima dos US$ 4.000 e entrou em um movimento de alta que já dura mais de dez dias, o que pode ser o início de uma recuperação maior.

O preço chegou a US$ 4.200 antes de devolver todos os ganhos e retornar aos US$ 3.800 em poucas horas.

No Brasil, a criptomoeda chegou a ser negociada a R$ 15.000, onde foi negociada pela última vez em meados de janeiro, e voltou a cair para R$ 14.000.

Desde a baixa anual, o Bitcoin já valorizou 20%. Apesar da recuperação, o ativo ainda acumula uma queda de quase 80% desde a sua máxima histórica de US$ 20.000, atingida em dezembro de 2017.

fonte: https://portaldobitcoin.com/bitcoin-nao-substituto-ouro/

41
A empresa de auditoria Ernst & Young (EY) que está periciando toda a estrutura econômica da exchange de criptomoedas QuadrigaCX publicou um novo relatório nesta quarta-feira (20) afirmando já estar em poder dos criptoativos remanescentes da bolsa.

“Em 14 de fevereiro de 2019, após testes de preparativos, os requerentes transferiram com sucesso as criptomoedas à gerência”, diz um trecho do documento.

Os testes foram feitos com todos os criptoativos — o endereço ethereum,  por exemplo, que consta no tribunal como carteira ativa da QuadrigaCX, enviou 0,01 ETH antes de enviar todo o montante duas horas depois.

À empresa, foram transferidos 51 bitcoins (cerca de R$ 750 mil), 951 ethereum (R$ 530 mil), 33 bitcoin cash (R$ 18 mil), 2.000 bitcoin gold (R$ 94 mil) e 822 litecoins (R$ 150 mil, aproximadamente).

A empresa disse que vai manter as criptomoedas em suas carteiras frias (offline) até uma ordem judicial, acrescentou o relatório.

O mesmo endereço da carteira de bitcoin que enviou acidentalmente 103 bitcoins (R$ 1,5 milhão) a uma carteira sem acesso, foi usado nesta transferência. O relatório apontou que os bitcoins, contudo, ainda permanecem na wallet.
Auditora busca fundos em dinheiro

O relatório da EY também forneceu atualizações sobre o andamento do rastreamento de fundos em fiat da exchange.

Eles observaram que são três as principais fontes: Costodian, um processador de pagamentos que movimentou 25 milhões de dólares canadense (CAD) em saques bancários, e  outros projetos em posse do escritório Stewart McKelvey, num total de CAD $ 5,8 milhões, além de vários fundos mantidos por outros processadores de terceiros.

A Costodian já transferiu cerca de US$ 20 milhões para a EY, mas está mantendo outros US$ 5 milhões e US$ 70.000 que afirma pertencerem à empresa. Eles também requerem CAD $ 778.000 em taxas de processamento que alegam ser devido pela QuadrigaCX.
Entenda o caso QuadrigaCX

A morte de Gerald Cotten foi anunciada de forma tardia quando sua esposa, Jennifer Robertson, entrou com pedido de proteção ao credor na Suprema Corte da província de Nova Escócia, no Canadá, no dia 31 de janeiro.

O pedido foi acatado no dia 05 de fevereiro e a empresa não pode receber nenhum processo nos próximos 30 dias a partir desta data, ou seja, até 06 de março de 2019.

Robertson alegou que somente o marido detinha as chaves privadas das contas da exchange. Ela apresentou uma declaração de morte de uma empresa de funeral — um hospital particular de Jaipur, na Índia, chamado Fortis Escorts, também confirmou o óbito no dia 07 deste mês.

A exchange ficou inacessível uma semana após a notícia da morte de Cotten, fundador da empresa com 363.000 usuários registrados. Dentre eles, 92.000 possuem saldos em conta.
Testamento dias antes de morrer

Cotten apresentou um testamento 12 dias antes de morrer. Nele, Robertson foi registrada como a única beneficiária e executora de todo o espólio do falecido — eles não tiveram filhos.

Segundo documentos judiciais, a viúva herdou uma grande quantia (não divulgada) de ativos e de dinheiro que mantinha nos bancos Bank of Montreal e no Canadian Tire, carro de luxo de quase meio milhão de reais, iate e até mesmo um avião. É o que mostra o testamento de 27 de novembro de 2018.

Cotten, cuja morte, segundo Robertson, foi repentina, levou consigo o acesso a US$ 180 milhões em Bitcoin, Ethereum, Bitcoin Cash, Litcoin e US$ 70 milhões em fiat, caso as chaves privadas não reapareçam.

O montante totalizou, então, 250 milhões de dólares canadense (cerca de R$ 700 milhões) pertencentes a 115 mil usuários.
Laptop criptografado

No laptop, os endereços de email e o sistema de mensagens que ele usava para administrar a empresa eram todos criptografados.

Nele estavam as chaves privadas e senhas de acesso a tudo que era relacionado às finanças da QuadrigaCX — contas bancárias, fundos de criptomoedas online e offline.

Robertson, que ficou de posse do computador, disse que não conseguiu o acesso ao dispositivo justamente por estar criptografado. Ela não possuía nenhuma chave privada.

Segundo a viúva, o laptop era o único dispositivo que Cotten usava para conduzir tudo a respeito da exchange.

“O computador laptop do qual ‘Gerry’ conduziu os negócios é criptografado e eu não sei a senha ou a chave de recuperação. Apesar de vários esforços em buscas, não consegui encontrá-las em nenhum lugar”, diz o documento assinado pela viúva.

fonte: https://portaldobitcoin.com/o-que-sobrou-das-criptomoedas-da-quadrigacx-ja-estao-com-empresa-de-auditoria/

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O projeto de lei de 2015 do deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade/RJ), que buscava regular Bitcoin, criptomoedas e milhas aéreas está arquivado, mas permanece vivo — e voltará em breve.

Em entrevista exclusiva ao Portal do Bitcoin, o deputado diz que o projeto ganhará uma nova roupagem e que será apresentado na Câmara após o Carnaval.

“A intenção não é matar o mercado, mas sim fortalecer e dar garantia as pessoas que transacionam criptomoedas”, disse Aureo na conversa por telefone.

O político ainda fez críticas à posição da Receita Federal e comentou sobre algumas mudanças da lei.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista:

Portal do Bitcoin – O que levou o senhor a propor um projeto de lei para regular criptomoedas?
Áureo Ribeiro – É uma legislação nova. Apresentamos um projeto para dar garantia que as pessoas pudessem transacionar criptomoedas no Brasil em um ambiente seguro para a critpoeconomia. O objetivo é criar oportunidades de incentivar as startups, atrair novos investimentos.

Por que o projeto foi arquivado? Existe alguma chance de voltar?
Todo projeto da legislatura anterior se arquiva e a gente pede desarquivamento para ele voltar a tramitar. Estamos apresentando já um novo projeto fruto das discussões que tivemos na Comissão Especial, aprimorando esta lei sobre criptomoedas e tokens virtuais.

A regulação pode matar essa chamada criptoeconomia?
Não. Quando a gente cria uma regulamentação, que é o reconhecimento da transação em criptoeconomia, cria ela libertária. Ela, pelo contrário, fortifica no Brasil o ambiente para se transacionar.

O que a nova roupagem trará?
Na mudança no artigo 294-A, colocamos que caberá à Comissão de Valores Mobiliários disciplinar as experiências previstas nessa lei como intermediadores de criptomoedas e tokens regulamentados nos termos da lei. Assim, a CVM vai ter sanar a dúvida que existe hoje. O que que é o Bitcoin, a moeda mais popular. É um ativo?

Mas a CVM afirmou que se trata de um ativo digital em sua cartilha ao Investidor. O que o sr. pensa sobre isso? O sr. acha que sua proposta poderia afetar essa visão da CVM?
Não. O Bitcoin é um ativo e iria continuar como ativo, um meio de pagamento. Você pode declarar em seu imposto de renda quantos Bitcoins possui. A Receita Federal não reconhece como ativo, apesar de você ter de declarar e ser tributado. Aí, ela não reconhece como ativo?

Esse é o entendimento que a gente quer criar no Brasil, responder se é ou não ativo. Em princípio, acreditamos que é um ativo digital que tem de ser regulamentado. A CVM tem de estar ali para dar garantia a quem está investindo.

Senão você vê um monte de pessoas acreditando que Bitcoin é investimento. Ele é uma moeda digital que você pode transacionar, mas não é para comprar e investir como estão dizendo muitos que se aproveitam da falta de regulamentação saem enganando as pessoas no dia adia.

Há casos de empresas que prometem mundos e fundos em investimentos com criptomoedas.
Qualquer mercado novo tem seus aproveitadores. Pela falta de conhecimento da criptoeconomia, as pessoas entram. Mas não há garantia legal daquilo que está sendo oferecido. A gente tem de disciplinar e dar garantia dessa transação (com criptomoedas) no Brasil. Senão, o cara abre uma corretora pega o dinheiro da pessoa e a garantia é zero. A gente não quer matar, mas fortalecer a criptoeconomia. Nesse projeto, a gente teve oportunidade de discutir com as exchanges, com consumidor, com a Receita (Federal), o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras)

Há algum tipo de trabalho em conjunto com outros deputados ou com a ABCB ou ABCripto para propor um novo projeto? Quais seriam as novidades?
A parte das associações teve ações bem desenhadas. O governo é que tem algumas restrições que a gente vai ter oportunidade de esclarecer com mais algumas audiências num projeto que estamos tentando revigorar. A novidade é criar um ambiente mais seguro mas na condição libertária.

O que é esse ambiente seguro na condição libertária?
Na justificativa que a gente incluiu no novo projeto diz que (nesse momento o deputado leu parte do texto que estará no novo o projeto que será apresentado na próxima legislatura) “O projeto de lei em questão tem como finalidade de criar um ambiente em que os elementos positivos da tecnologia do Blockchain sirvam fomentar a higidez e transparência no Sistema Financeiro nacional, ao mesmo tempo as necessidades da economia e de anseio da população. Os benefícios da regulação para a utilização de criptomoedas e tokens virtuais são diversos, essencialmente segura à tecnologia, quando fomentada em ambiente regulado. Constitui elemento instrumental a redução de fraudes nas relações comerciais, dada como imutabilidade de sua cadeia de blocos de dados. Serve, ademais, para seu caráter público ao combate à lavagem de dinheiro e à corrupção, utilidade se mostra premente no atual contexto brasileiro. O esforço regulatório está presente em todos os países e deve estar também em nível supranacional, visto que o alcance dos Estados sobre tais operações é limitado. Porém e justamente, para permitir a coordenação mais ampla e eficaz não pode a regulação interna ser desmedida (…)”

Se você criar uma regulação que fica restringindo, o cara vai operar lá fora. A gente não quer isso.

No projeto original, o sr. resolveu colocar milhas aéreas, criptomoeda e Dotz tudo junto…
Eu separei as milhas aéreas das criptomoedas. A gente vai discutir dois projetos diferentes. Esse novo projeto vai ser apensado ao antigo para ganhar tempo (…)

Mas esse será só sobre criptomoedas?
Sim, só sobre criptomoedas.

O sr. tem conversado com outros deputados?
Não tem nem como ter conversa. Agora é um novo momento com uma nova Câmara.

Mas hoje tem mais parlamentares interessados nessa temática.

Tem, sim.

O sr está acompanhando o processo no Cade que opõe bancos e corretoras de criptomoedas?
Não, mas a gente tinha um momento no Brasil e agora é outro. É outro Ministro da fazenda. A gente vai ter de entender como o Ministério do Planejamento e da Fazenda entendem sobre esse novo momento. Estamos num novo governo que é liberal, de trazer novos investimentos.

O relator do projeto, deputado Federal Expedito Netto (PSD-RO), citou até a possibilidade de tentar proibir as criptomoedas no Brasil. Por que ele teve essa posição de total adversidade contra esse novo mercado?
O relator ficou sem entendimento naquela época, mas agora já está criando um outro entendimento. Ele está mudando a ideia já.

fonte: https://portaldobitcoin.com/nova-lei-para-regular-bitcoin-no-brasil-sera-apresentada-em-marco-diz-deputado-autor-do-projeto/

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Notícia / Famoso divulgador da Telexfree passa a “vender” Unick Forex
« on: February 25, 2019, 07:59:01 AM »
“Está cheio de pirâmides financeiras no mercado”, afirma Clair Berti ao defender a legalidade da empresa Unick Forex em vídeo veiculado no Youtube (foi reitrado do ar). Berti, contudo, foi o maior divulgador da Telexfree e chegou a captar investidores para a Minerworld.

No vídeo, Clair Berti ou Yatri — como é conhecido — afirma que ficou “pesquisando sobre a Unick” e que chegou a conclusão de que ela não é uma pirâmide. Ele disse que ‘falou muito mal da empresa e que não faria parte dessa pirâmide financeira”, mas que depois reviu seu conceito.

Ele afirma que viu no site www.tenhodívidas.com uma denúncia de que a Unick Forex usa esquema de pirâmide. “Tudo para eles é golpe financeiro. Qualquer empresa de Marketing Multinível é pirâmide financeira”.

Nesse momento ele está com uma matéria na tela que aponta sobre a decisão da Comissão de Valores Mobiliários considerar ilegal a atividade da Unick Forex.

Nisso, ele constrói toda uma argumentação para retirar a credibilidade da denúncia, associando o site à ideal socialista, sendo que o site não tem uma propaganda de cunho político.

Berti disse que o “Tenho Dívidas” era sustentado pelo governo do PT para “atacar as empresas de Marketing Multinível”.

“Ano passado (2018) foi um ano político. E, o PT sempre foi socialista. Sempre foi contra o Marketing Multinível. O Socialismo não é a favor de que as pessoas ganhem dinheiro. O objetivo é destruir o Marketing Multinível”, afirma.

A defesa de Berti na Unick Forex, contudo, não é gratuita. Ele construiu um site apenas para captar novos investidores nessa companhia de “Marketing Multinível”.

Além da Telexfree

Berti tem sido bem atuante no mercado. O problema é que as empresas que ele já apontou como legal não parecem ser bom negócio.

Segundo informações do grupo Gap Antiponzi, Berti tem promovido diversas companhias suspeitas de esquema de pirâmides como a “Bbom, Click Dreams, Neonn Corporation, Click Clube, Fuel Age, Mandala da Prosperidade, Bit Colibri, OnnFleek, além da Minerworld.

Na Minerworld, ele possuia um link pelo qual aparece que a pessoa “foi convidada por Clair Berti”.

Essa companhia, que trabalhava com investimentos em mineração de criptomoedas, encerrou suas atividades em meio a um escândalo ocorrido em junho de 2018 que terminou na justiça.

Os sócios da Minerworld foram acusados pelo Ministério Público do Mato Grosso do Sul de promover esquema fraudulento com características de pirâmide financeira e lesar mais de 50 mil clientes investidores.

O prejuízo causado superaria a marca de 300 milhões de reais. Esse valor, contudo, nem se compara com os R$6 bilhões bloqueados das contas da Telexfree, em 2013 pela justiça do Acre.

Antes desse bloqueio, o defensor da Unick Forex, conseguiu mais do que multiplicar seus ganhos na Telexfree. Com um investimento inicial de R$600, Berti chegou a faturar R$ 4 milhões, usando o chamado sistema de “Marketing Multinível”, segundo informações do Jornal Folha de Videira.

Três anos após o incidente, ele disse para esse jornal do pequeno município de Videira (Santa Catarina) que a decisão da justiça do Acre era algo político e que o Ministério Público havia cometido um erro.

“Nós fomos lá no Acre pra verificar a real situação, tanto que não foram encontradas provas de que a Telexfree é uma pirâmide financeira, mas o governo disse ‘nós vamos bloquear e acabou, quem quiser que vá atrás da justiça, nós não vamos liberar!’ O dinheiro ficou pro Acre, ninguém conseguiu recuperar o dinheiro, ninguém conseguiu recuperar o investimento. (…) Agora quem fez a coisa errada na verdade foi o Ministério Público”.

Processo penal

Não só a Telexfree ou a Minerworld geraram problemas. O próprio Clair Berti está respondendo uma ação penal, a qual tramita na Vara Criminal da Comarca de Videira do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Os autos do processo de nº 0001809-46.2017.8.24.0079 não estão totalmente disponíveis,mas pelo que está público se trata de crimes contra a Economia Popular.

A ação movida pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina veio partir do inquérito policial nº 331.16.0002, feito pela Delegacia de Polícia da Comarca de Videira (SC).

A denúncia foi aceita, em agosto de 2018, pela juíza Marta Regina Jahnel, uma vez que “existe prova da materialidade (ocorrência) do crime e indícios suficientes de autoria, pelo que existe justa causa para a deflagração da presente ação penal”.
Semelhanças entre Minerworld e Telexfree

Além de se ter Clair Berti como um divulgador em comum, a Minerworld e a Telexfree usavam esquemas fraudulentos semelhantes.

Os advogados de defesa de um dos supostos sócios da Minerworld, Ivan Felix, que fazia parte de um grupo interno da empresa denominado G10, apresentaram como peça-chave uma decisão do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), de 2013, que foi favorável à Telexfree, também investigada como suposta pirâmide financeira.

Isso foi até argumentado pelo advogado de defesa da ré Rosineide Lima, também denominada G10 da Minerworld. A defesa simplesmente afirmou que “os tribunais pátrios refutam a existência dessa relação de consumo quando se estiver diante de pirâmides financeiras”.

Caso Unick

A equipe de reportagem, assim como fez com o caso Minerworld, tem acompanhado de perto a Unick Forex depois que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em janeiro, proibiu essa empresa de fazer oferta pública de investimentos.

A companhia, que atua fazendo arbitragem de criptomoedas, não acatou a determinação da autarquia, continuando a exercer suas atividades normalmente e sem limites.

Antes de Clair Berti, a Unick Forex contou com a colaboração de um oficial do corpo de bombeiros do Amazonas na divulgação de seu trabalho. O então comandante-geral da corporação, coronel Mauro Marcelo Lima Freire, chegou a palestrar sobre o grupo de investimentos dentro do próprio comando, o que é considerado uma violação ao estatuto dos militares (Lei 6.880/80).

Apesar dela se autodenominar como uma companhia de Marketing Multinível, como fizeram tantas outras, a CVM classificou sua atuação como esquema de pirâmide financeira.
Uma sútil diferença

A linha entre Marketing Multinível e o esquema de pirâmide é bem tênue. A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacom) em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), chegou até a lançar em 2013 uma cartilha explicando a diferença entre os dois.

Segundo o Boletim de Proteção do Consumidor/ Investidor — CVM/Senacon, nos esquemas fraudulentos “não há a venda de um produto real que permita sustentar legitimamente os ganhos dos participantes” e essa é a principal diferença entre o marketing multinível e as pirâmides.

“Os planos de marketing multinível são estruturados para vender produtos reais, efetivamente utilizados por consumidores, sendo a compensação dos distribuidores ou revendedores decorrentes, principalmente, de efetivas vendas e não do recrutamento de novos membros. Pirâmides financeiras têm por finalidade obter recursos dos novos integrantes e é essa prioridade que acaba influenciando as características da oferta, quando elas assumem a forma de marketing multinível.”

fonte: https://portaldobitcoin.com/famoso-divulgador-da-telexfree-passa-a-vender-unick-forex/

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Empresa que patrocinava o Vasco some e deixa prejuízo de R$ 1,5 milhão aos investidores

O proprietário do grupo de investimentos JJ Invest, Jonas Spritzer Amar Jaimovick, desapareceu e deixou um prejuízo de R$ 1,5 milhão nas contas de investidores. A empresa, que chegou a patrocinar o time carioca Vasco da Gama, era suspeita de atuar em esquema de pirâmide financeira.

Segundo informações do programa Bom Dia Rio, da TV Globo, 3.300 pessoas que confiaram o dinheiro nessa empresa ficaram sem ter como buscar o investimento de volta, uma vez que a empresa localizada em Copacabana (Zona Sul do Rio de Janeiro) fechou as portas e dono simplesmente sumiu no mapa.

De acordo com matéria publicada no Jornal O Globo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) havia aberto um processo contra a empresa para que a ex-patrocinadora do Vasco parasse de oferecer serviços de administração de investimentos. O motivo é que não havia autorização.

A advertência, contudo, era só um dos problemas da companhia que entregava rentabilidade entre 5% e 10% ao mês a centenas de investidores. Isso fez com que a empresa de Jonas Jaimovick se tornasse suspeita de arquitetar esquema de pirâmide financeira e assim passou a ser investigada em inquérito da Polícia Federal.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) chegou a soltar um alerta aos investidores no dia 04 de janeiro sobre a atuação irregular da Jonas Spritzer Amar Jaimovick e Spritzer Consultoria Empresarial Eireli – ME (Razão social da JJ Invest).
De Neymar ao Vasco

A empresa que foi fundada em 2016 chamava a atenção com o alto retorno das aplicações que oferecia e foi isso que acabou levando até ela mais de 3 mil investidores que hoje não sabem o que fazer para ter de volta seu dinheiro.

Além de ter multiplicado investidores, a empresa somou patrocínios aos clubes esportivos em seu currículo. Nem o jogador Neymar foi esquecido. O nome da empresa já esteve estampado no peito do jogador.

Isso ocorreu no jogo beneficente Futebol contra a Fome, que ocorreu no Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG), e teve patrocínio da empresa que também estampou as camisas de outros atletas presentes, como Vinicius Júnior e Kaká.

O patrocínio do Vasco da Gama começou em novembro de 2018. A empresa desembolsou R$ 1 milhão na empreitada, quase o valor que ela deixou de prejuízo aos seus investidores.
Arquitetura da pirâmide

Essa não é a primeira e tampouco a última vez que pessoas se deixam enganar por ganhos fáceis. A JJ Invest prova que isso não é uma particularidade de empresas envolvidas no mercado de criptomoedas.

Aliás, o Procurador da República Celso Tres deixou isso claro durante uma entrevista cedida à Rádio Gaúcha. Para ele, o objeto usado de fundo pouco importa.

“(…) é a famosa pirâmide na qual há um motivo qualquer para alguém oferecer um grande rendimento de dinheiro, igual já tivemos um caso internacional, inclusive, que tinha americano envolvido. Foi a Telexfree no Brasil, que era ligações telefônicas a partir de anúncios, que as pessoas pagavam e ofereciam 200% de rendimento ao ano. Então aqui no caso é a criptomoeda”.

Nesse trecho, Tres se remetia as empresas envolvidas com criptomoedas e que estavam sendo investigadas pelo Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul, por suspeitas de pirâmide. Dentre as tais, estavam a Unick Forex e a InDeal.
Ouro de tolo

Assim como qualquer esquema piramidal, os investidores só dão conta do golpe quando não encontram mais dinheiro, conforme alertou Tres durante a entrevista:

“O alastramento disso é muito rápido (…) viraliza no mercado. As pessoas acabam se entusiasmando com esse tipo de taxa e aplicam desmesuradamente (…) No início, obviamente, elas recebem, as vítimas vão se dar conta a partir de agora quando não encontrarem mais o dinheiro”.

A JJ Invest trabalhava com ações na bolsa de valores. Sua atuação nada tinha a ver com criptomoedas. A empresa estava num mercado regulado pela CVM por se tratar de negociação com ações (espécie de Valor Mobiliário).

A Comissão de Valores Mobiliários fez seu papel enquanto órgão regulador ao emitir o alerta sobre a atuação irregular da empresa no oferecimento de investimentos, mas a ilusória expectativa de ganhar mundos e fundos deixou investidores num amargo prejuízo.

fonte: https://portaldobitcoin.com/empresa-vasco-some-prejuizo-r-15-milhao/

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A advogada e especialista em Direito Econômico pela USP, Rhasmye El Rafih, afirma em artigo que “o uso de criptomoedas não deve ser confundido com a lavagem de dinheiro”.

No texto publicado na semana passada, pelo site Conjur, Rafih disse que a falta de regulação das criptomoedas não deve ser um fator preponderante para se entender que elas sejam usadas para se cometer crimes.

“(…) a ausência de regulamentação dá margem para a especialização de práticas criminosas no ciberespaço, sobretudo considerando o anonimato e a descentralização das operações, mas isso não deve levar à uma relação necessária com a expansão a lavagem de dinheiro. Até porque a tecnologia blockchaintambém auxilia no rastreio das transações, favorecendo a identificação da origem dos ativos”.

Por outro lado, ela disse que o anonimato quase absoluto nas transações, em tese, facilitaria a consecução desse crime. Quem tem uma carteira de criptomoedas pode fazer suas negociações com qualquer um, à margem da fiscalização estatal.
Elementos do crime

Rafih explica que o fato de essas criptomoedas poderem ser convertidas em dinheiro real é o que preocupa as autoridades que antes não tiveram acesso ao valor empregado no investimento feito por meio da Blockchain, onde as transações são peer-to-peer.

 “(…) em que pese a dificuldade em se identificarem os usuários das transações, a lavagem de dinheiro demanda muito mais do que a mera ocultação dos ativos”.

Segundo a advogada, que também se especializou em Ciências Criminais pela PUC Minas, o artigo 1º da Lei 9.613/98, que dispõe sobre a lavagem de dinheiro, menciona que esse tipo de crime se divide em três etapas:

“(..) conversão (placement), dissimulação (layering) e integração (integration) de bens, direitos e valores, cuja finalidade é dar aparência de licitude a ativos (“lavá-los”) advindos dos crimes antecedentes”.

Ela afirma ainda que:

“Fazer operações com criptomoedas não torna de plano o recurso lícito. A aparência de licitude advém da completude das demais etapas, caso contrário não se configurará o tipo penal”.
Compliance nas exchanges

A advogada, que atua no escritório Celso Cordeiro e Marco Aurélio de Carvalho Advogados, aponta que as exchanges tem se preocupado bastante com essa relação estabelecida entre criptomoedas e prática de crimes na ordem econômica.

Por essa razão muitas delas, afirma Rafih, estão “estruturando programas de compliance com procedimentos similares aos das instituições financeiras, tudo com vistas a criar uma política preventiva de blindagem em relação aos riscos inerentes da atividade”.

Isso foi até algo apontado pelas corretoras no inquérito administrativo que tramita no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Depois de serem acusadas pelos bancos de não estabelecerem medidas de segurança, essas empresas afirmaram que seguem protocolos para saber quem são seus clientes.
Baixo risco

Apesar de haver essa suspeita de relação de criptomoedas e lavagem de dinheiro, autoridades internacionais têm afastado essa ligação.

Rafih afirma que um Relatório do Tesouro do Reino Unido sobre lavagem de dinheiro, feito entre 2015 e 2017, constatou que o risco de haver lavagem de dinheiro a partir do uso das moedas criptografadas ainda é baixo.

“(…)as preocupações a respeito do anonimato, celeridade de pagamentos e possibilidade de remessas externas são as mesmas daquelas enfrentadas em relação a outros instrumentos financeiros tradicionais”.
Olho na regulação

O Estado, por outro lado, está de olho da regulamentação. Rafih afirma que tudo está caminhado para que o uso de criptomoedas ocorra sob a fiscalização do Estado, por meio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) estabelecendo regras de enfrentamento à lavagem de dinheiro.

“Assim, seria possível favorecer a identificação dos usuários das carteiras, o estabelecimento de registro de transações acima de determinado limite e a comunicação de operações suspeitas”, afirma.

Ela relata que pelo fato de haver mais pessoas aderindo ao uso de moedas criptografadas, a Receita Federal, em maio de 2017, incluiu os bitcoins como espécies de ativos financeiros que devem ser informados pelos seus detentores na declaração anual do Imposto de Renda.

fonte: https://portaldobitcoin.com/criptomoedas-nao-sao-so-para-lavar-dinheiro-diz-especialista-em-direito-da-usp/

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