Com as eleições presidenciais do Brasil se aproximando de seu desfecho, os candidatos que ainda permanecem na disputa, tanto em nível federal quanto estadual, indicaram peritos para acompanhar a auditoria das urnas eletrônicas que serão utilizadas na votação deste domingo, 28 de outubro. Entre os peritos, o candidato do PSL Jair Bolsonaro indicou Paulo Fagundes, especialista em blockchain e em segurança da informação, que levantou suspeitas quando ao software da Justiça Eleitoral.
Para Fagundes, apesar da auditoria não ter detectado nenhum indício de fraude, faltou acesso ao código-fonte que gera todos os programas rodados na urna no dia da votação. “Faltou transparência, porque eu não sei o que é gerado dentro da urna”, afirmou Fagundes ao jornal Folha de São Paulo. No entanto, após a queixa do perito e à pedido da corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) liberou o acesso de Fagundes ao código-fonte da urna eleitoral. Agora, o perito irá até Brasília avaliar o código, no entanto, isto não deve ocorrer antes do pleito de domingo.
Segundo a Folha, outras inconsistências foram levantadas na auditoria feita no TRE de São Paulo pelo engenheiro Amílcar Brunazo Filho, que acompanhou o processo de forma independente. Membro de um comitê que realiza uma apuração paralela dos resultados, ele se queixa de que não houve cópia da memória das urnas no início do procedimento, nem acesso ao arquivo de log.
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